Desaparecido em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, há 12 anos, Coralov viveu os últimos anos de sua vida como andarilho na Bahia
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Se a família do biólogo Afonso Constantino Coralov, 56 anos, vier buscar o seu corpo, a comunidade de Canudos, no Sertão baiano, pretende lutar para que ele seja enterrado na cidade. Desaparecido em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, há 12 anos, Coralov viveu os últimos anos de sua vida como andarilho na Bahia.
Após investigar a morte do sem-teto, ocorrida na segunda-feira, a polícia de Canudos concluiu que se trata do biólogo, desaparecido em 2002. Desde aquele ano, o então diretor da Sociedade Paulista de Zoológicos teve seu nome e foto incluídos no cadastro de desaparecidos da Polícia Civil paulista.
O cunhado e a sobrinha dizem não ter condições de vir à Bahia para providenciar o traslado do corpo. Agora, moradores da rua em que Coralov viveu querem que ele seja sepultado na cidade.
“Ele não pode ser enterrado como indigente. Era um homem educado, culto, um sábio. Queremos ele sepultado aqui”, disse Izaltina Vera Cruz, a Tininha, que deu abrigo ao andarilho em uma casa de sua propriedade.
O corpo de Coralov se encontra no IML de Euclides da Cunha, onde passou por necropsia. A polícia ainda aguarda a identificação das digitais pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), em Salvador. “Temos plena convicção de que se trata dele. Levamos a foto na comunidade e todos confirmaram”, contou o delegado de Euclides da Cunha, Paulo Jason. Informações Correio24hs
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