Rolídio Brasil, conhecido pelo apelido de Monstro, foi preso em Boiçucanga.
Foragido da Justiça, ele é acusado por 56 roubos a banco em todo estado.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na tarde desta quinta-feira (2) o ladrão de bancos mais procurado do estado. O foragido Rolídio Brasil de Souza Gama, de 42 anos, foi preso em Boiçucanga, praia da cidade de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.
Segundo a polícia, ele tinha saído de casa, com a família, para fazer compras, quando foi surpreendido. Rolídio ganhou o apelido de "Monstro" por ser considerado violento, como mostram imagens de câmera de segurança, gravadas durante assaltos dos quais participou. Uma delas flagrou o assaltante colocando a arma na boca de um gerente de banco.
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Monstro é acusado por 56 roubos a banco em São Paulo e também era procurado pela Polícia Federal. Ele era foragido da Justiça desde 2007, quando fugiu do Presídio de Tremembé, onde cumpria pena por roubo a banco. Ele era alvo de 45 mandados de prisão e ficará preso em um Centro de Detenção Provisória (CDP) da capital.
"Em um só assalto, ele roubou R$ 39 milhões. Ele aproveitava do dinheiro também para mudança de comportamento social e também de nomes", afirmou Marco Antonio Desgualdo, delegado da Divisão de Capturas do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Com o dinheiro dos roubos, Rolídio alugou uma casa em Boiçucanga para passar o Réveillon com a família, segundo a polícia. Ele não resistiu à prisão.
De acordo com a polícia, ele entrava na agência no horário de abertura ou fechamento, rendia os funcionários e levava tudo do cofre. Os investigadores não descartam o envolvimento de funcionários dos bancos e de policiais.
A prisão do foragido foi realizado por policiais da 1ª Delegacia de Capturas do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade). Informações G1 SP
A prisão do foragido foi realizado por policiais da 1ª Delegacia de Capturas do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade). Informações G1 SP
Assaltante foi levado à sede do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) / Alice Vergueiro/Futura Press/Folhapress |