Vítima é surdo-mudo e brincava com os primos quando bomba explodiu.
Situação aconteceu no povoado de Retiro; cirurgia ocorreu nesta segunda.
Um garoto de 13 anos perdeu três dedos após uma bomba estourar em sua mão no povoado de Retiro, que fica na cidade de Coração de Maria, na região de Feira de Santana. O incidente aconteceu no dia 23 de junho, véspera do São João, e a cirurgia foi feita nesta segunda-feira (30), no Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira. A vítima passa bem.
Ana Maria Vitória, tia do garoto, explica como foi a situação. "Ele estava com os primos junto da casa, como ele é surdo-mudo, não sabe quando a bomba explode, vê o fogo acendendo, como a bomba demorou para pegar fogo, ele foi e pegou a bomba na não. Foi aí que ela explodiu e machucou ele". "Para fazer esse estrago todo, com certeza era uma bomba forte", completou.
A mãe, Jucileide Vitória Araújo, afirma que foi a primeira vez que ele brincou com bombas. Ela também diz que está sofrendo bastante com a situação do filho. "Já chorei muito. Ele estava sentido muita dor, é um sofrimento grande para ele", relatou ao site G1.
A família reclama que o hospital esperou uma semana para a cirurgia. O garoto passa bem após a cirurgia e permanece internado sem previsão de alta.
Queimados
Até a semana passada, 25 pessoas já tinham dado entrada no Hospital geral do Estado (HGE), em Salvador, com lesões provocadas por fogueiras, fogos e bombas durante o São João nas cidades do interior da Bahia. Os registros foram feitos de domingo (22) até a segunda-feira (23). A maioria das vítimas é de homens com idade acima de 20 anos.
Até a semana passada, 25 pessoas já tinham dado entrada no Hospital geral do Estado (HGE), em Salvador, com lesões provocadas por fogueiras, fogos e bombas durante o São João nas cidades do interior da Bahia. Os registros foram feitos de domingo (22) até a segunda-feira (23). A maioria das vítimas é de homens com idade acima de 20 anos.
O número é considerado 39% maior do que o São João de 2013. Até o ano passado, as queimaduras eram as principais ocorrências. Neste ano, os casos estão mais graves, com paciente mutilados por causa de objetos explosivos, de acordo com a unidade hospitalar.
“O que mais nos assusta é que houve um aumento de 100% com lesão de extremidade, ou seja, explosão de bomba, causando desde fratura, até a possíveis mutilações, informou Márcio Fonseca, coordenador de emergência do HGE. Informações G1 BA
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