Valdelúcio foi encontrado pelo irmão respirando dentro do saco usado para colocar cadáveres no necrotério do hospital Menandro de Farias
O caso de Valdelúcio de Oliveira Gonçalves, 54 anos, dado como morto pelos médicos do Hospital Geral Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, ganhou repercussão internacional nesta terça-feira (26). O caso foi noticiado pelo tabloide britânico 'Daily Mail'. "Homem morto é resgatado duas horas depois de saco de necrotério quando os parentes notar que ele ainda está vivo", dizia a chamada.Valdelúcio foi encontrado pelo irmão respirando dentro do saco usado para colocar cadáveres no necrotério do hospital. Segundo Patricia Gonçalves, sobrinha do homem, a família foi informada por volta das 23h de sábado (23) que havia falecido após uma insuficiência respiratória e falência múltipla dos órgãos. Cerca de duas horas depois, o irmão do 'falecido' teve acesso à sala para vestir o corpo de Valdelúcio e percebeu que o saco estava se movimentando.
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"O saco estava fechado e se mexendo. Subindo e descendo como se ele estivesse respirando. Daí ele [irmão de Valdelúcio] chamou todo mundo pra ver o que estava acontecendo. Já estava com os pés amarrados e com algodão no nariz e ouvidos", contou Patrícia. Ele foi transferido para o Hospital Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce.Nesta segunda-feira (25), o paciente escreveu uma carta falando sobre a experiência que passou. "Eu, Valdelúcio, vi a morte aos meus pés, mas a minha fé foi tão grande que eu me curei. Diante da santa Irmã Dulce eu disse: opere mais o milagre para mim e fui atendido", escreveu.
A família de Valdelúcio garante que a equipe médica do Hospital Menandro de Farias, onde foi apontado o óbito, não foi negligente. Segundo os familiares, o que houve foi um grande susto dos médicos com o ocorrido.
“A médica ficou apavorada. Ela não entendeu como podia ter acontecido uma coisa dessas. Virou-se para mim e disse ‘você deve ter muita fé em Deus, porque isso é um milagre’. Mas os médicos fizeram tudo que podiam para reanimá-lo e não conseguiram”, conta Áurea Gonçalves, tia do paciente. Informações iBahia Compartilhar WhatsApp