Jovem afirma que foi atacada por namorar filha de presidência da Câmara.
Político diz que a confundiu com ladrão; Câmara vai decidir o que fazer.
Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz
Ela e um grupo fizeram um protesto em frente à Câmara Municipal (Foto: Reprodução/TV Bahia) |
Vereador é suspeito de agredir namorada da filha (Foto: Reprodução/TV Bahia) |
Vereadores se reúnem nesta terça-feira (14) para discutir quais medidas serão tomadas em relação ao vereador envolvido. A manifestação contou com a presença de representantes da Ordem dos Advogados de Itabuna (OAB/Itabuna), de movimentos LGBT da região, além de moradores, parentes e amigos da adolescente.
Em depoimento na sexta-feira (10) à Polícia Civil, Edmilson Freitas alegou que, como estava escuro no fundo da casa, cometeu o ato por achar que se tratava de um ladrão. Ele disse não ter reconhecido nem mesmo a filha.
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"Oficiamos o Ministério Público que dê uma atenção especial ao caso, uma vez que a vítima se trata de uma menor de idade", disse Jurema Cintra, presidente da OAB/Itabuna. "Nós precisamos acabar com isso e combater a violência contra a população LGBT", afirmou José Dantas, vice-presidente do Grupo Humanus. A adolescente afirma que namora a filha mais velha do vereador. Ela teve o dedo quebrado e ainda apresenta marcas de facão na perna e hematomas pelo corpo.
O caso
O crime ocorreu na terça-feira (7), na casa da família do vereador. Ainda em depoimento à polícia, o vereador disse que tem família religiosa e não aprova o relacionamento, que já era conhecido. A filha do vereador também teria ficado ferida e é aguardada na delegacia. De acordo com Rosenildes da Silva, a agressão acabou quando uma colega de trabalho, que é parente da família do vereador, chegou ao local.
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O crime ocorreu na terça-feira (7), na casa da família do vereador. Ainda em depoimento à polícia, o vereador disse que tem família religiosa e não aprova o relacionamento, que já era conhecido. A filha do vereador também teria ficado ferida e é aguardada na delegacia. De acordo com Rosenildes da Silva, a agressão acabou quando uma colega de trabalho, que é parente da família do vereador, chegou ao local.