As vítimas reconheceram o criminoso através de imagens de circuitos de segurança
Informações Correio24hsUm homem foi preso no último sábado (4) em Vitória da Conquista acusado de estuprar cinco mulheres. Ariosvaldo José dos Santos, 38 anos, foi capturado por uma equipe da 10ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) enquanto trabalhava em um Centro de Abastecimento (Ceasa), no Bairro São Vicente. Ele está custodiado no Presídio Advogado Nilton Gonçalves.
Segundo o delegado Marcos Vinícius, uma pessoa, que teve a identidade preservada, foi até a delegacia e fez a denúncia de que um feirante que trabalhava no Ceasa poderia ser o autor de alguns roubos que estavam acontecendo naquele local. A partir da denúncia, uma equipe da polícia foi deslocada até a feira, onde encontraram o acusado portando uma arma calibre 38 e alguns objetos das vítimas.
“Recebemos uma denúncia de que um feirante poderia ser o autor de alguns roubos que estavam acontecendo no Ceasa. Fomos até lá e descobrimos que o indivíduo (Ariosvaldo José) estava com uma arma e com algumas roupas e objetos das vítimas. Resgatamos algumas imagens de um circuito de segurança e chamamos algumas pessoas para fazer o reconhecimento das imagens”, contou.
(Foto: Polícia Civil) |
Ainda segundo o delegado, Ariosvaldo José usava a arma para abordar as vítimas e levá-las para becos próximos do Ceasa, onde as obrigava manter relações sexuais com ele. Os crimes aconteceram entre agosto e setembro do ano passado. O ato sexual não foi consumado com duas das cinco vítimas, mas os casos também foram enquadrados como estupro por conta da nova lei.
“Com duas delas ele não teve conjunção carnal, mas segundo a nova lei, o fato de apalpar uma mulher sem o consentimento dela já é considerado estupro. Ele não conseguiu manter relações com duas das vítimas, mas conseguiu roubar alguns pertences dela”, relatou.
Além de ser indiciado pelo crime de estupro, José, que é usuário de drogas, foi autuado em flagrante por porte ilegal de armas. As vítimas estão sendo acompanhadas pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) e já receberam acompanhamento médico e psicológico.