Única atração que segue suspensa é a Cachoeira da Fumaça.
Região tem recebido chuvas pontuais desde segunda-feira (21).
Informações G1 BA
Cachoeira da Fumaça é um dos principais cartões-postais da Chapada Diamantina (Foto: José Raphael Berrêdo / G1) |
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou nesta quarta-feira (23) que com os avanços no combate aos incêndios da região da Chapada Diamantina, mais duas atrações do Parque Nacional foram liberadas para visitação. As trilhas da Fumacinha e Véu de Noiva, no município de Ibicoara, já podem ser utilizadas pelos visitantes.
Na segunda-feira (21), o ICMBio já havia liberado a trilha da Gruta do Lapão, em Lençóis. Dessa maneira, apenas a Cachoeira da Fumaça, no município de Palmeiras, segue suspensa.
Em contato com o G1, a analista do ICMBio, Marcela de Marins, contou que desde segunda-feira (21) ocorrem chuvas pontuais na região e que os incêndios seguem em fase de monitoramento. "O fogo ainda não foi debelado, mas está sendo controlado, e já não apresenta mais tantos riscos. A possibilidade de que a situação tenha um ponto final é grande".
Ainda de acordo com Marcela, a região do Morro Branco é a que apresenta mais riscos devido ao difícil acesso terrestre, mas operações de monitoramento aéreo estão sendo realizadas no local.
Na segunda-feira (21), o ICMBio já havia liberado a trilha da Gruta do Lapão, em Lençóis. Dessa maneira, apenas a Cachoeira da Fumaça, no município de Palmeiras, segue suspensa.
Em contato com o G1, a analista do ICMBio, Marcela de Marins, contou que desde segunda-feira (21) ocorrem chuvas pontuais na região e que os incêndios seguem em fase de monitoramento. "O fogo ainda não foi debelado, mas está sendo controlado, e já não apresenta mais tantos riscos. A possibilidade de que a situação tenha um ponto final é grande".
Ainda de acordo com Marcela, a região do Morro Branco é a que apresenta mais riscos devido ao difícil acesso terrestre, mas operações de monitoramento aéreo estão sendo realizadas no local.
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Os incêndios
Cinquenta e um mil hectares de vegetação foram devastados nos três últimos meses pelo fogo na região da Chapada Diamantina, na Bahia. O número equivale a aproximadamente 3.500 estádios do Maracanã. Do total, 15 mil hectares atingidos pelas chamas ficam dentro do Parque Nacional, que é uma área de preservação ambiental que abrange seis municípios.
Cinquenta e um mil hectares de vegetação foram devastados nos três últimos meses pelo fogo na região da Chapada Diamantina, na Bahia. O número equivale a aproximadamente 3.500 estádios do Maracanã. Do total, 15 mil hectares atingidos pelas chamas ficam dentro do Parque Nacional, que é uma área de preservação ambiental que abrange seis municípios.
O dado foi divulgado ao G1 pelo secretário estadual de meio ambiente do estado, Eugênio Spengler, e corresponde ao período entre 11 de setembro e 4 de dezembro. "Além do Parque, o restante da área atingida está distribuído em várias regiões como Rio de Contas, Andarai, Ibicoara, Barra da Estiva, Morro do Chapéu", disse.
De acordo com Spengler, um novo levantamento por georreferenciamento sobre a área atingida e os prejuízos causados à fauna e à flora local só deve ser realizado quando o incêndio for totalmente debelado. A destruição de orquídeas, a morte de animais e impacto sobre nascentes são apontados como as principais consequências do incêndio.
Orquídeas são um dos destaques da flora local. (Foto: Portal Chapada) |
"Assim que desafogarmos o combate, complementaremos a informação a respeito da área queimada e da estimativa de prejuízos econômicos. Vamos tentar identificar culturas que podem ter sido atingidas e tentar mensurar, com maior detalhamento possível, impacto sobre fauna, flora e número de nascentes de rio atingidos.", destacou.
Apesar da proximidade das festas de fim do ano, como o réveillon, a farta rede de hospedaria da Chapada, destino de turismo de aventura mundialmente conhecido, sente a redução do número de visitantes devido aos incêndios. Proprietários dos principais hotéis e pousadas da região afirmam que tiveram baixa de até 50% nas reservas, em comparação com o ano passado.
O secretário informou que o trabalho de combate ao fogo conta com mais de 150 militares da Bahia e do Distrito Federal. "Temos média de 150 militares e de 50 brigadistas voluntários que se somam ao esforço de combate. São mais de 35 dias combatendo. Agora, o combate está em , Palmeiras e na região do Morro Branco. Há focos em Ibicoara, Andaraí, na região das Paridas e dentro da APA Iraquara. Essa região [APA Iraquara] tem bastante patrimônio histórico, como pinturas rupestres. É um sitio arqueológico e, além disso, são regiões de difícil acesso", destacou o secretário.Bombeiro sobrevoa área queimada em Lençóis.