Segundo relatos, cheia ocorreu após chuva no sábado (23).
Moradores e PM relatam transtornos em locais como Jorrinho e Murumbi.
Informações G1 BA
Distrito de Jorrinho, na cidade de Tucano, Bahia. Foto tirada no sábado (23) (Foto: Luan Souza/VC no G1) |
Após chuvas que atingiram a cidade de Tucano, nordeste da Bahia, o Rio Itapicuru encheu e alagou povoados da cidade desde o sábado (23). De acordo com informações da Polícia Militar na cidade, os povoados de Jorrinho, Rio do Peixe, Poço Redondo, Alto, Barra do Maceté, Casa Nova, Lagoa dos Quatis, Murumbi e Quixabá do Mandacaru registraram alagamentos.
A sede do município não foi afetada, segundo a polícia, mas os povoados continuam alagados neste domingo (24). Um dos locais afetados, o distrito de Jorrinho é um ponto turístico da região.
Segundo a polícia, a ponte da BR-116, que dá acesso à cidade, ligando o município a Feira de Santana, foi afetada pelo alagamento. As estradas vicinais que dão acesso aos povoados também alagaram. O G1 não conseguiu contato com a prefeitura da cidade para avaliar a extensão dos danos aos moradores.
Estradas vicinais ficaram alagadas, segundo polícia em Tucano (Foto: Divulgação/ PM) |
Riachão do Jacuípe
A chuva também provocou transtornos em Riachão do Jacuípe, a cerca de 200 quilômetros de Salvador. Subiu para 2.500 o número de pessoas desalojadas pela chuva no município, informou a prefeitura da cidade neste domingo (24).
A chuva também provocou transtornos em Riachão do Jacuípe, a cerca de 200 quilômetros de Salvador. Subiu para 2.500 o número de pessoas desalojadas pela chuva no município, informou a prefeitura da cidade neste domingo (24).
As ruas ficaram alagadas após o Rio Boqueirão transbordar com as chuvas, na sexta-feira (22), o que provocou o rompimento da cabeceira da ponte que dá acesso ao município, na BR-324, e de uma adutora de água.
Até o sábado (23), eram 2 mil pessoas desalojadas na cidade. A prefeita da cidade, Tânia Alves, informou ao G1 que não chove na cidade neste domingo e que as ruas não estão mais alagadas. "O maior esforço é em relação à assistência, com distribuição de alimentos, roupas e água", comenta.
Ela informa que a Defesa Civil municipal avalia a situação das casas afetadas pela chuva, para saber o risco de desabamento para os moradores. Em torno de 600 famílias estão em abridos da cidade, como escolas, associações e ginásio de esportes.