"Hugo Chávez – O Comandante" é uma superprodução com mais de 200 sets, muitos efeitos visuais e imagens de arquivo. Trata-se de uma obra de ficção, adverte a Sony
Informações bahia.ba(Foto: Reprodução) |
A série “Hugo Chávez – O Comandante”, embora evidentemente baseada na vida do ex-presidente da Venezuela, é uma obra de ficção. Inclusive com personagens inventadas. Proibida na própria Venezuela, a série, produzida pela Sony, estreia no Brasil nesta segunda-feira (6), na TNT.
Defensores do ex-presidente alegam que a atração suja a imagem de Chávez. Entre os críticos estão Nicolás Maduro, sucessor do político, e Marisabel, sua viúva. O Conatel, órgão que regula as telecomunicações venezuelanas, até criou a campanha “Aqui não se fala mal de Chávez” ao proibi-la.
Já no episódio-piloto, Chávez é retratado em momentos de hesitação, tem uma amante e é um tanto falastrão. Ou seja, um ser humano. O que não fica bem em países comunistas, onde os líderes devem ser semideuses. “Estamos fazendo uma história baseada em fatos reais, mas buscamos o drama. É entretenimento”, explicou o diretor Henry Rivero ao site mexicano Cinepremiere.
Na atração, que será exibida de segunda a sexta, à 0h, a tarefa de interpretar Chávez coube ao colombiano Andrés Parra (que já havia sido Pablo Escobar em uma novela). Para ficar parecido com o ex-presidente, ele levava cerca de duas horas para que toda a maquiagem fosse feita.
Como a atração acompanha Chávez desde à infância longe da família até os últimos dias no poder, Parra precisou, por exemplo, raspar os cabelos para as cenas sobre o câncer que o venezuelano enfrentou.
Sabendo do interesse que a série ia gerar por falar de uma figura polêmica, não houve muita economia na produção. Filmada na Colômbia, a atração usou mais de 200 sets e investiu em efeitos visuais. Há ainda imagens de arquivo, principalmente em confrontos mais violentos.
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