Segundo Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia, vítima tinha desde de abril medida protetiva impedindo ex de se aproximar dela
Informações Correio24horas(Foto: Reprodução) |
Uma jovem de 20 anos foi morta a tiros na noite da terça-feira (20) em Juazeiro, no norte da Bahia. Laise dos Santos Silva estava retornando de mototáxi do trabalho, no bairro Itaberaba, quando foi atacada. O suspeita pelo crime é o ex-companheiro que não aceitava o fim do namoro entre os dois. Laise já tinha inclusive conseguido uma medida protetiva que proibia o ex de se aproximar dela.
De acordo com a Delegacia de Atendimento à Mulher da cidade (Deam), Laise prestou queixa contra o ex no começo do ano. Ela relatou que na época ele tentou matá-la, atirando contra a jovem - o tiro não pegou. Desde abril, a jovem tinha uma medida protetiva contra o ex. Na terça, durante o crime, além de matar Laise o suspeito ainda feriu o mototaxista que a levava para casa.
Identificado como Anderson, o mototaxista foi socorrido para o Hospital Regional por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Não ha´detalhes sobre seu estado de saúde. Laise foi socorrida no local pela ambulância, mas não resistiu.
Em nota, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA) informou que está acompanhando o caso e lamentando o crime, além de se solidarizar com familiares de "mais uma abaiana que perde a vida por violência doméstica".
Nesta quarta (21), a SPM entrou em contato com o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) e com a Secretaria Municipal de Mulheres de Juazeiro para se informar sobre o caso. Julieta Palmeira, titular da pasta, afirmou que é preciso uma união entre governo e sociedade para combater esse tipo de crime. "Não podemos, em pleno século 21, permitir que mulheres sejam assassinadas por machismo. Governo e sociedade precisam estar juntos para acabar com essa prática hedionda. Violência contra as mulheres precisa ser denunciada e o agressor punido. O feminicídio está previsto na lei e esses casos precisam ser tipificados como tal , crime hediondo é inafiançável, ao invés de nomeados como crimes passionais", declarou.
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