Na capital baiana número de pessoas imunizadas contra a doença está abaixo da meta
Informações bahia.ba(Foto: Ascom/Prefeitura Salvador) |
Sobe para 133 o número de macacos capturados em Salvador para a realização de exames laboratórias para a detecção da febre amarela ou raiva. O número equivale a 122 macacos mortos e 11 vivos, aparentemente doentes, de onde foram coletados materiais para análise no Laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) no Rio de Janeiro.
Em 2017 foram confirmados 13 casos de febre amarela em macacos na capital baiana. Até o momento, os exames descartam a presença do vírus da doença nas 10 primeiras amostras analisadas pelo órgão. As outras 123 seguem na FioCruz para análise.
Caso confirme alguma suspeita do vírus em um dos macacos capturados, as equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizam um bloqueio espacial com borrifação de inseticida nos locais onde os animais foram encontrados para eliminar os possíveis mosquitos infectados. “Os macacos não transmitem a doença, eles o alerta da circulação do vírus “, pontuou Geruza Morais, diretora de Vigilância à Saúde
Entre 1º de julho de 2017 e 28 de fevereiro de 2018 foram confirmados 723 casos de febre amarela no país com o total de 237 mortes. Em fevereiro deste ano a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) iniciou a campanha de vacinação contra febre amarela com dose fracionada. Na capital baiana, o número de pessoas vacinadas está abaixo da meta, com apenas 17 mil doses aplicadas. Mais de 1.880 mil pessoas ainda precisam se vacinar no município, a vacina está disponível de segunda a sexta-feira, das 08 às 17 horas, nas 41 unidades de referência da rede municipal.
A vacina contra a febre amarela é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima de 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas.
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