Com apenas 800 habitantes nativos, Itaitu fica na Chapada Norte; uma serra, que, ao olho nu, parece infinita, emoldura o lugarejo que, à noite, tem aquele friozinho de cidade do interior.
Informações Jornal da Chapada |
| (Foto: Reprodução/ Facebook) |
Itaitu, distrito do município de Jacobina, na Chapada Norte, é um daqueles paraísos de tranquilidade que muita gente sonha em encontrar para descansar nos períodos de feriados. Moradores sentados na frente de casa. Um ou dois mercadinhos, leite de vaca entregue na porta, uma pracinha com árvores e uma igrejinha charmosa. Em Itaitu, ainda se pode dormir de porta aberta. É o que dizem alguns moradores. Além de toda a calmaria, ao redor da vila, que faz parte da Chapada, o viajante pode encontrar muitas trilhas e, como recompensa, cachoeiras com água gelada revigorante e quedas d’água de até 80 metros de altura.
Com apenas 800 habitantes nativos, Itaitu tem uma serra, que, ao olho nu, parece infinita, emoldura o lugarejo que, à noite, tem aquele friozinho de cidade do interior para curtir o feriado de carnaval. Quem chega ao pequeno vilarejo pode optar por acampar ou ficar em uma das pequenas pousadas disponíveis por lá. Existem pacotes turísticos de agências locais onde está incluída a barraca e a montagem dela em camping ao pé da Serra com banheiro e cozinha. Um dos passeios pode ser feito em por uma trilha leve, a caminhada é feita por uma estrada de barro, paralela à serra, saindo da vila.
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| Em Itaitu, ainda se pode dormir de porta aberta; é o que dizem alguns moradores (Foto: Reprodução/Anderson Sotero) |
A trilha leva até a cachoeira do Coxinho. Uma queda d’água pequena, mas com um pequeno poço bom para banho. Um lugar ideal para fazer um piquenique. Ao seguir na trilha, há a Cachoeira do Piancó. Sua queda d’água de 45 metros rende excelentes fotos. Dá até para recorrer ao clichê e fazer aquela pose em que parece que a gente bebe a água da cachoeira. A descida para o poço requer cuidado por causa das pedras, mas ficar embaixo da queda d’água compensa e parece levar todo o estresse e cansaço acumulados no ano.
Outra opção que pode ser feita no mesmo dia é conhecer a Reserva Arapongas, uma área extensa de Mata Atlântica protegida na região. A trilha dentro da mata reduz a temperatura, o que ajuda na curta caminhada. Dentro da reserva, pode-se tomar banho no Poço da Geladeira, de águas caudalosas. Na parte de cima, há outro poço de água vermelha e uma segunda cachoeira com o mesmo nome da reserva. Além das mais de 40 cachoeiras que dizem ter na região, outra opção é curtir a vila. Na praça, o viajante pode encontrar alguns restaurantes, lanchonete aconchegante com aquele café feito na hora como a de Dona Vânia e mercadinho para qualquer necessidade.
Jacobina
Para chegar até Jacobina a partir da Vila, é necessário percorrer uma estrada com extensão de 22 quilômetros. Logo na entrada, tem o letreiro do nome da cidade com altos morros ao fundo, na companhia de um guia local, a dica é fazer a trilha do Pico do Jaraguá, um morro alto que oferece uma vista fascinante da cadeia de morros da região e de parte da cidade. A trilha é tranquila. A maior parte é dentro da mata, mas é subida e requer certo esforço. Antes do pico de fato, há um mirante facilmente identificável, quando a mata se abre e se pode ter uma visão ampla da região.
De lá, pode-se ir conhecer a Cachoeira dos Amores. Dá para seguir de carro até o início da trilha que fica próxima ao pico do Jaraguá. A trilha é média, com subidas, mas a cachoeira vale a pena, uma das mais bonitas da região. Na volta, há a possibilidade de fazer a trilha pelo cânion para a Cachoeira do Brito. Um pouco mais difícil, ela requer esforço físico. Por fim, a atração mais famosa da região: a Cachoeira Véu de Noiva. A queda d’água de 64 metros impressiona. A trilha é de fácil acesso e curta e, para quem curte, ainda se pode fazer rapel. O poço, um dos maiores da região, é excelente para o banho. Dá vontade de passar o dia inteiro ali.
No seu topo, ficam localizados poços bem na ponta da cachoeira, a sensação é de estar tomando banho numa piscina de borda infinita natural, com uma vista da vegetação e morros de tirar o fôlego, mas que faz a gente recobrar toda a energia. Para ir de ônibus pode ser via Salvador até Jacobina (empresa Falcão Real) e, de lá, tem um ônibus que vai para Itaitu, mas em horários específicos: Final de semana e feriado: saída 7h e retorno 16h / Dias normais: às 10h e retorna às 14h. Outras cidades da região possuem linhas de ônibus para Jacobina. Com informações do site do jornal A Tarde.
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