Em Lençóis, há encontros de clubes de observadores de aves desde o século passado.
Além de um hobby, o hábito da observação de pássaros, ou passarinhar, como é conhecido pelos adeptos da prática, também é uma terapia natural que ajuda a combater a depressão e ansiedade. São, aproximadamente, 1.919 espécies de aves no Brasil, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, e a região da Chapada Diamantina é um local propício para esta contemplação.
Conforme estudo divulgado pela Universidade de Exeter, na Inglaterra, em 2017, as pessoas que vivem em bairros arborizados e com maior quantidade de aves, estão menos propensas a desenvolveram problemas de saúde. Além disso, a passarinhada, ou birdwatching, aumenta a capacidade de atenção e estimula sentidos, como visão e audição.
Este hábito é antigo e pode ser transformado em uma fonte de renda – apenas nos Estados Unidos, a atividade gera mais de 600 mil empregos e movimenta algo, equivalente, a R$525 bilhões anualmente. Sua origem é datada ainda no século XVIII, na Inglaterra, mas que se estendeu e se tornou popular em todo o mundo.
Na Chapada, o Parque Nacional atrai observadores de pássaros por apresentar elementos da avifauna da caatinga, Mata Atlântica e do cerrado. Com isso, a região consegue contemplar quem gosta de observar as aves ao turismo e quem considera uma prática como terapia. No local, são encontradas algumas espécies endêmicas. Além disso, na cidade de Lençóis há encontros de clubes de observadores de aves desde o século passado. Jornal da Chapada com informações de Portal iG.
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